quarta-feira, 25 de abril de 2012

OBMEP 2012

linha-do-tempo2012


LINHA DO TEMPO DAS OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA

1894: Acontece a 1ª Olimpíada de Matemática da história, na Hungria.
1959: Criada a Olimpíada Internacional de Matemática(IMO). Hoje a competição reúne alunos de ensino médiode 100 países.
1977: No Brasil, a Academia Paulista de Ciências promove a 1ª Olimpíada Paulista de Matemática, primeira competição do gênero no país.
1979: Surge a Olimpíada Brasileira de Matemática(OBM) organizada, pelo Sociedade Brasileira de Matemática, a competição reúne mais de 400 mil estudantes.
1985: Criada a Olimpíada Ibero-Americana de Matemática. Participam 22 países da América Latina, Espanha e Portugal.
2001: Brasil figura entre os 20 melhores colocados da IMO, a frente de países como Canadá, França e Inglaterra.
2004: Nasce a OBMEP.
2005: É realizada a primeira edição da OBMEP.
2009: Recorde: Mais de 19,5 milhões de alunos se inscrevem para a edição anual da OBMEP em 5,518 munipios brasileiros.
2012: A sua escola se inscreve na OBMEP e você passa a fazer parte dessa história.

A educação que desejamos


Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
 
A educação tem que surpreender, cativar, conquistar os estudantes a todo momento. A educação precisa encantar, entusiasmar, seduzir, apontar possibilidades e realizar novos conhecimentos e práticas. O conhecimento se constrói a partir de constantes desafios, de atividades significativas, que excitem a curiosidade, a imaginação e a criatividade .
A escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes. Para promover o desenvolvimento integral da criança e do jovem só é possível com a união do conteúdo escolar com a vivência em outros espaços de aprendizagem.
Quanto mais tecnologias avançadas, mais a educação precisa de pessoas humanas, evoluídas, competentes, éticas . São muitas informações, visões, novidades. A sociedade torna-se cada vez mais complexa, pluralista e exige pessoas abertas, criativas, inovadoras, confiáveis.
Caminhamos para ter aulas com acesso wireless, que favorecem que a transformação realmente em aulas-pesquisa com facilidade. Aulas com cada vez menos momentos presenciais e mais conectados.
Caminhamos para ter as cidades digitais, conectadas, o acesso podendo ser feito de qualquer lugar e a qualquer hora e com equipamentos acessíveis. Quanto mais acesso, mais necessidade de mediação, de pessoas que inspirem confiança e que sejam competentes para ajudar os alunos a encontrar os melhores lugares, os melhores autores e saber compreendê-los e incorporá-los à nossa realidade. Quanto mais conectada a sociedade, mais importante é termos pessoas afetivas, acolhedoras, que saibam mediar as diferenças, facilitar os caminhos, aproximar as pessoas.
Educar é um processo complexo que exige neste momento mudanças significativas. Investindo na formação de professores no domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, poderemos avançar mais de pressa, sempre tendo consciência de que em educação não é tão simples mudar, porque há toda uma ligação com o passado que é necessário manter e também uma visão de futuro à qual devemos estar atentos. Não nos enganemos. Mudar não é tão simples e não depende de um único fator. O que não podemos é cada um jogar a culpa nos outros para justificar a inércia, a defasagem gritante entre as aspirações dos alunos e a forma de preenchê-las. Se os administradores escolares investirem em formação humanística dos educadores e no domínio tecnológico, poderemos avançar mais.
Estamos caminhando para uma aproximação sem precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semi-presenciais) e os a distância . Os presenciais terão disciplinas parcialmente a distância e outras totalmente a distância. E os mesmos professores que estão no presencial-virtual começam a atuar também na educação a distância. Teremos inúmeras possibilidades de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual.
Em poucos anos dificilmente teremos um curso totalmente presencial. Por isso caminhamos para muitas fórmulas de organização de processos de ensino-aprendizagem. Vale a pena inovar, testar, experimentar, porque avançaremos mais rapidamente e com segurança na busca destes novos modelos que estejam de acordo com as mudanças rápidas que experimentamos em todos os campos e com a necessidade de aprender continuamente.
Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas; para estruturas mais enxutas. Está em curso uma reorganização física dos prédios: Menos quantidade de salas de aula e mais funcionais, todas com acesso à Internet. Os alunos começam a utilizar o notebook para pesquisa, para busca de novos materiais, para solução de problemas. O professor universitário também está conectando-se mais em casa e na sala de aula e tem mais recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e ilustrar as suas idéias. Teremos mais ambientes de pesquisa grupal e individual em cada escola; as bibliotecas se converterão em espaços de integração de mídias, software, bancos de dados e assessoria. Haverá uma aproximação sem precedentes entre organizações educacionais e corporativas.
O processo de mudança na educação não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade.
As possibilidades educacionais que se abrem e os problemas são imensos. Haverá uma mobilidade constante de grupos de pesquisa, de professores participantes em determinados momentos, professores da mesma instituição e de outras. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
Os problemas também serão gigantescos, porque não temos experiência consolidada de gerenciar pessoas individualmente e em grupo, simultaneamente, a distância. As estruturas organizativas e currículos terão que ser muito mais flexíveis e criativos, o que não parece uma tarefa fácil de se realizar.
Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com possibilidades concretas de compreensão do mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos -embora imperfeitos- das nossas imensas possibilidades de crescimento em todos os campos.
O que faz a diferença no avanço dos países é a qualificação das pessoas. Encontraremos na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões.
[Este texto faz parte do meu livro A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá . Papirus, 2007, p. 167-169]

O QUE É QUE HÁ VELHINHO?

Aline Magalhães e Cintia Carlos (19/04/2012)



Provavelmente vocês conhecem o famoso jargão “O que é que há velhinho?” utilizado pelo personagem de desenho animado Pernalonga. Lembramos disso e paramos para refletir o sentido em que era empregado. Percebemos que, quando estava provocando outro personagem, o Pernalonga utilizava a frase como o objetivo de causar alguma reação. É com este mesmo objetivo que começamos este artigo.

Recentemente, se ouvia que não existia mais espaço no mercado para profissionais com idade superior a 45 anos, e que a geração Y dominaria o mercado. Pois bem, esta geração chegou e está amadurecendo, mas a demanda atual em nosso mercado está bem maior do que a oferta. E nossos jovens precisam da experiência e dos cabelos brancos de profissionais seniores, para ajudá-los a conduzir certas situações. Em algumas áreas ainda existe resistência na contratação de profissionais com idade superior a 45 anos, porém este cenário já começou a mudar, afinal, o profissional júnior de hoje será o sênior de amanhã. Esta tendência iniciou-se no segmento de Petróleo e Gás e, agora, vem como uma enxurrada em mercados como Construção Civil e Automotivo.

Ponto importante a ser ressaltado é a revolução demográfica. Em breve teremos maior população idosa do que população jovem e o mercado já começou a se adequar a essa realidade. Segundo estudos de Hoover e Siegel (1), o mundo terá um aumento de 50% da população acima de 65 anos até 2025, comparadas com as populações da mesma faixa etária em 2000.

Olhar para o mercado de seniores é um modelo de atuação já bastante comum em países maduros como, por exemplo, o Japão, que atualmente tem 30% da população de idosos, sendo o país mais velho do mundo. Em números absolutos, eram 2,6 milhões de idosos brasileiros em 1950, 19,6 milhões em 2010 e serão 64 milhões em 2050, segundo o Relatório do Banco Mundial (Bird) divulgado em 6/4/2011.

A Asap tem conduzido alguns projetos em que notamos que o fator idade não é visto como impeditivo para contratação de profissionais e sim, existe um bom olhar de nossos clientes em relação à maturidade, senioridade e anos rodados para equilibrar suas equipes com jovens talentos. E por muitas vezes, estes profissionais de cabelos brancos são os preferidos pelas empresas!

Nos projetos em que avaliamos estes perfis, o que mais nos chamou a atenção foi a motivação de nossos candidatos. Em muitos casos, eles já estão confortáveis financeiramente, até mesmo com negócios em paralelo (seja uma fazenda produtoras, imóveis alugados, entre outros) e a motivação e brilho nos olhos de atuar em mercados dinâmicos foram diferenciais para apresentá-los aos clientes. Para muitos, o ritmo intenso não é o problema e sim a solução, pois normalmente eles querem uma vida que continue com muitos desafios profissionais, e muito mais longa do que era esperado alguns anos atrás.

Hoje, os profissionais que se atualizam e buscam conhecimentos para implementar inovações nunca ficam obsoletos para o mercado, independentemente da idade. Por isso, a dica é não se acomodar. Atualize-se constantemente porque o mercado precisa de você.


(1). HOOVER, S.L. & SIEGEL, J.A. International demographic trends and perspectives on aging. J.Cross-Cult. Geront., 1:5-30, 1986.

Ano letivo de 2012

Iniciamos nossas atividades letivas no dia cinco de março.Contamos com nosso corpo docente, uma equipe engajada, comprometida com a educação de nossos alunos. Aproveitamos o momento para parabenizar aos que fizeram o concurso temporário lançado pela UFC em parceria com a SEDUC-CE e foram aprovados e a agradecemos aos profissionais que não obtiveram aprovação mas, que muito contribuiram para a aprendizagem de nossos alunos até o momento.


Gestoras: Fátima Helena e Mª das Graças

Plantem boas sementes e colham bons frutos!
Tenham todos um produtivo 2012 letivo!!!